Domingo, dia 20 de novembro, iremos encerrar o ano litúrgico guiado pelas reflexões do evangelista Matheus, ano A. A característica desse evangelho é mostrar Jesus como o cumpridor da justiça. A prática da justiça do reino de Deus se completa em Jesus. Nós, como batizados e seguidores de Jesus, somos convidados a praticar a justiça do reino de Deus, a mesma justiça que guiou Jesus, o amor ao próximo como a si mesmo, ou seja, "amar como eu vos tenho amado".
É nessa linha da prática da justiça que se debruça o evangelho do domingo, Cristo, Rei do universo. No texto de Matheus está claro por onde devemos agir, para podermos participar de sua alegria, de sua glória, para ganharmos a vida eterna. Eis o caminho indicado pelo evangelista. Acolher, cuidar, visitar. Jesus não está num trono, com cetro e coroa, todo poderoso e intocável, julgando e punindo nossas ações com castigos horríveis. Ele está sim, nos que são agredidos e correm perigo de morte. Está nú, faminto e doente. Está fugindo ou nas cadeias da cidade. Está nos lixões, em baixo dos viadutos. Sofre com a seca e com as enchentes. E como diz a canção de padre Zezinho, "nós não o conhecemos". Será a nossa ação diante dessa realidade que servirá de julgamento para nós, benção ou maldição.
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